A BMG dispensou Morrissey de seu 'casting' após uma nova diretoria ser estabelecida. Pregando a "diversidade", a gravadora dispensa um dos mais importantes poetas e vocalistas de sua geração (e de todas as outras com certeza) cujo título de maior inglês vivo já fez jus. E cujo título de "Sir" já recusou por ser contra a monarquia e passar anos criticando a coroa britânica.
Pelos números de um de seus últimos trabalhos mostram o nível de suas recentes composições e dizem muito mais sobre quem perdeu e quem irá ganhar nessa história.
I AM NOT A DOG ON A CHAIN (#1 Scotland, #1 Poland, #3 Britain, #3 France, #10 Spain, #13 Germany, #2, #9, #17, #18 U.S.A. dependendo da lista que você acompanha. Não é a primeira vez que Morrissey deixa uma grande gravadora, inclusive se reinventando em menores. O alcance de seu público, independe de um selo. Sua Ex-Banda, The Smiths e sua sólida carreira solo, lhe garantem a possibilidade de escolher onde trabalhar. Quem perde com essa decisão da 'nova' diretoria da BMG é o público.
Não muito surpreso, Morrissey disse:
“Meus três álbuns com a BMG têm sido os melhores da minha carreira, e eu os mantenho até a morte. Gravá-los foi um período crucial em minha vida e agradeço à equipe BMG anterior e a todos os envolvidos por isso. Ainda é importante para mim fazer música do meu jeito, e eu não gostaria de estar em uma gravadora que dita tão especificamente como seus artistas devem se comportar - especialmente quando a palavra 'talento' nunca é mencionada ”.